NR-17 e o Papel da Ergonomia na Prevenção de Afastamentos por LER/DORT
Afastamentos por LER/DORT continuam entre as principais causas de perda de produtividade no Brasil. Mais que obrigação legal, a ergonomia é um diferencial competitivo: reduz custos invisíveis, fortalece o compliance e melhora a retenção de talentos. O futuro está na ergonomia preditiva, baseada em dados e monitoramento contínuo — exatamente a proposta da TeleWorld para transformar saúde e segurança em um ativo estratégico.
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No Brasil, milhares de trabalhadores se afastam todos os anos por problemas relacionados a LER/DORT. E boa parte desses casos poderia ser evitada!
Os afastamentos por LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) continuam entre os principais motivos de perda de produtividade.
Apesar de décadas de discussão sobre ergonomia, ainda há empresas tratando o tema como “palestra anual” ou “obrigação legal”, quando, na verdade, estamos diante de uma questão estratégica de gestão de pessoas e de riscos.
O impacto silencioso dos afastamentos
Afastamentos relacionados a problemas geram custos anuais expressivos, desde benefícios previdenciários e processos trabalhistas até perdas indiretas de produção. Mas o custo invisível é ainda maior:
- Rotatividade de talentos por condições de trabalho insustentáveis.
- Queda no engajamento dos colaboradores que percebem a falta de cuidado da empresa.
- Reputação empregadora abalada (um problema grave em tempos de escassez de mão de obra qualificada).
A ergonomia deixou de ser apenas “uma exigência” para se tornar um diferencial competitivo.
O que a NR-17 realmente exige (e o que pouca gente aplica)
A NR-17, que trata especificamente de ergonomia, vai muito além da adequação de cadeiras ou alturas de mesas. Ela determina que a empresa deve avaliar, adaptar e monitorar continuamente as condições de trabalho, considerando tanto aspectos físicos (postura, esforço, repetitividade) quanto psicossociais (carga mental, ritmo, pressão).
A NR-17 determina que a empresa deve avaliar, adaptar e registrar tecnicamente as condições de trabalho. Isso significa que qualquer fiscalização ou ação trabalhista exigirá documentos e dados que comprovem a atenção ergonômica.
Onde as empresas falham
A maior parte das organizações ainda trabalha com ergonomia de forma reativa: espera o afastamento acontecer, paga o custo e só depois investe em ações corretivas. Essa lógica gera insegurança jurídica.
Falhas comuns incluem:
- Relatórios genéricos, sem embasamento técnico robusto.
- Avaliações manuais demoradas, que se tornam desatualizadas rapidamente.
- Desconsideração dos fatores psicossociais, cada vez mais cobrados pela legislação.
O futuro da ergonomia é preditivo
O verdadeiro papel da ergonomia na prevenção de LER/DORT cria um sistema de gestão preditivo, capaz de identificar riscos antes que eles se transformem em afastamentos.
Isso implica em três pilares:
- Monitoramento contínuo das condições de trabalho, e não avaliações pontuais.
- Integração de dados que conectem ergonomia física e fatores psicossociais.
- Tomada de decisão baseada em evidências, que fortaleça o compliance e reduza a vulnerabilidade jurídica da empresa.
Ergonomia além do compliance
Empresas que ainda enxergam a ergonomia como “checklist regulatório” estão deixando dinheiro na mesa, e colocando sua reputação em risco.
A NR-17 é uma obrigação legal, mas além disso, é uma oportunidade estratégica de reduzir custos invisíveis, elevar a produtividade e criar um ambiente saudável que retém talentos.
Enquanto muitas organizações tratam afastamentos por LER/DORT como inevitáveis, poucas perceberam que é justamente na prevenção estruturada que está a diferença entre sobreviver às demandas legais e prosperar com segurança no trabalho.
Nesse cenário, empresas que investem em ergonomia inteligente e baseada em dados ganham uma vantagem competitiva clara: conseguem unir compliance, bem-estar e resultados de negócio.
É exatamente esse o propósito da TeleWorld: apoiar organizações que querem transformar a gestão de saúde e segurança em um ativo estratégico, conectando inovação, monitoramento contínuo e conformidade.
A questão não é se sua empresa vai investir em ergonomia, mas quando. Estar à frente pode ser a diferença entre reagir ao problema ou liderar a mudança.