A prevenção de doenças ocupacionais tem sido uma preocupação cada vez maior dentro das empresas. Antes de tudo, é necessário olhar para os números, conforme dados das Organizações das Nações Unidas (ONU), em dez anos, os afastamentos causados por doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo, inclusive LER-DORT, sofreu um aumento de 192% - de 16.211 para 31.167 casos - no Brasil.
Além disso, nos cinco anos anteriores à pandemia, o total de auxílios-doença concedidos por transtornos mentais e comportamentais como ansiedade e depressão foram de cerca de 200 mil.
Ou seja, além do prejuízo às pessoas, há redução de produtividade e muitos dias de trabalho perdidos. De acordo com estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), isso gera uma perda aproximada de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) no mundo todos os anos.
Há ainda uma questão socioeconômica que precisa ser levada em consideração: os trabalhadores que sofrem de condições de saúde relacionadas ao trabalho frequentemente enfrentam dificuldades para manter seus empregos e, consequentemente, para sustentar suas famílias. Do mesmo modo, a incapacidade de trabalhar devido a essas doenças pode levar a uma diminuição significativa na qualidade de vida, além de criar uma carga financeira sobre os sistemas de seguridade social.
Também é necessário que haja continuidade nos cuidados e no apoio ao colaborador após o diagnóstico da doença ocupacional. Muitas vezes, após o tratamento inicial, os trabalhadores que sofrem de doenças ocupacionais enfrentam desafios na reintegração ao ambiente de trabalho. Assim, a ausência de programas eficazes de reabilitação profissional e de apoio psicossocial pode deixar o colaborador depressivo e desencadear a perda da produtividade.
Nesse contexto, é essencial que haja uma atenção contínua e apropriada para os trabalhadores. Isso inclui acesso a serviços de saúde mental e física de qualidade, assim como programas de apoio para reintegrar os trabalhadores ao ambiente.
O que são doenças ocupacionais?
Qualquer problema de saúde que o trabalhador apresentar devido à sua atuação no ambiente laboral ou decorrente do local em que trabalha é uma doença ocupacional. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), 360 mil mortes por lesões ocupacionais ocorreram entre os anos de 2000 e 2016.
Assim, o estudo considerou diversos fatores de risco ocupacionais, entre eles, a exposição a longas horas de trabalho e exposição no local de trabalho à poluição do ar, substâncias que causam asma, carcinógenos, fatores de risco ergonômicos e ruído.
O principal risco é a exposição a longas horas de trabalho - ligada a aproximadamente 750 mil mortes. Além disso, a exposição no local de trabalho à poluição do ar, como partículas, gases e fumos, foi responsável por 450 mil mortes.
Como prevenir as doenças ocupacionais?
A prevenção de doenças ocupacionais é imprescindível para ter uma equipe saudável e produtiva. Por isso, é preciso que as empresas estejam atentas e conheçam muito bem os ambientes de trabalho a fim de prevenir a exposição a produtos perigosos, ruídos excessivos e movimentos repetitivos, por exemplo.
No entanto, as organizações devem compreender que não basta fornecer Equipamentos de Proteção Individual (EPI), é necessário que haja uma política organizacional que coloque a saúde e bem-estar do colaborador em primeiro lugar.
Dessa forma, além de fornecer o EPI, a empresa deve orientar, treinar e supervisionar o uso pelos colaboradores, mostrando o quanto é importante a utilização. Nesse contexto, comunique de forma clara e simples os riscos associados ao trabalho e explique as possíveis consequências de negligenciar as precauções de segurança.
Estabeleça, ainda, padrões nos processos de produção para reforçar a segurança no ambiente de trabalho, priorize a capacitação contínua dos trabalhadores e promova exames médicos regulares. É preciso também incentivar estilos de vida saudáveis, tanto dentro quanto fora da empresa, encorajando uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios, como a ginástica laboral.
Como a TeleWorld pode ajudar a sua empresa
A presença da tecnologia no cotidiano das pessoas e das organizações é inegável. Nesse contexto, emerge a Balança Safety Gestão de Saúde como uma solução pioneira que colabora com a medicina preventiva.
Assim, este dispositivo desempenha um papel crucial na redução dos índices de acidentes de trabalho, graças à sua habilidade em gerar dados em tempo real. Ou seja, esses dados abrangem informações como peso, altura, pressão arterial, batimentos cardíacos e IMC (Índice de Massa Corporal), constituindo uma abordagem completa para monitorar a saúde no ambiente de trabalho.
A abordagem da Safety não se limita apenas ao hardware. Acompanhando o dispositivo, um software intuitivo e acessível fornece as ferramentas necessárias para uma gestão empresarial eficaz.
Dessa forma, o aplicativo possibilita o acesso instantâneo a informações, empoderando os gestores a qualquer momento e em qualquer lugar. Além disso, o papel do médico ganha nova dimensão, assumindo um papel de gestor. Atuando de forma proativa, na prevenção de riscos e aprimoramento da saúde dos colaboradores.
Um benefício adicional é a capacidade de registrar a evolução da saúde dos trabalhadores, criando um histórico que pode embasar campanhas internas, conduzidas pelo setor de Recursos Humanos, por exemplo. Diante de tal inovação, surge a pergunta: a sua empresa está interessada? Para obter mais informações, é possível entrar em contato com um dos nossos especialistas clicando aqui.