Estar em equilíbrio faz toda a diferença quando se fala em saúde mental na produtividade e segurança do trabalho. Um Relatório Mundial de Saúde Mental, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mostra que uma em cada oito pessoas no mundo sofre de algum transtorno mental e os mais comuns são ansiedade e depressão.
Outro estudo, realizado pela OMS em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), mostrou que globalmente 15% dos adultos em idade laboral vivem com algum transtorno mental.
Como consequência, ainda que este colaborador apresente disposição para trabalhar, se não tiver apoio da empresa, sua autoconfiança poderá ser afetada, bem como o prazer no trabalho e a capacidade de desempenhar suas funções. Assim, fica claro que, ao investir na saúde do trabalhador, a instituição investe também na saúde financeira da empresa.
Acima de tudo, os dados de ambas as pesquisas nos mostram que ações como o Setembro Amarelo, que busca informar e reduzir o estigma relacionado com a saúde mental e o suicídio, são essenciais nas empresas.
Nesse sentido, o Relatório Mundial de Saúde Mental, aponta que “o suicídio afeta pessoas e suas famílias em todos os países e contextos, independentemente da idade. Em nível global, pode haver cerca de 20 tentativas de suicídio para cada morte por essa causa. No entanto, o suicídio representa mais de uma em cada 100 mortes e é uma das principais causas de óbito na população jovem”.
Os custos da saúde mental não tratada
De antemão, é importante salientar que além de todo o sofrimento que as pessoas e os familiares que estão por perto passam, os custos para a sociedade superam os valores com cuidados em saúde.
Uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial indicou que “um amplo conjunto de problemas de saúde mental custou à economia global cerca de US$2,5 trilhões em 2010, entre a perda de produtividade econômica (US$ 1,7 trilhões) e os custos diretos de assistência médica (US$0,8 trilhões)”. Dessa forma, a previsão é que até 2030 esse custo será de US$6 trilhões.
Assim, o impacto vem sendo sentido também pelas empresas, uma vez que 50% do custo social total das condições de saúde mental é impulsionado por custos indiretos, como a diminuição da produtividade. Além disso, pensando na influência da saúde mental na produtividade e segurança do trabalho, é sabido que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos todos os anos devido à depressão e ansiedade.
Programas de bem-estar no local de trabalho
De acordo com a OMS, ações eficazes são imprescindíveis para garantir a melhora da saúde mental das pessoas. Assim, ao dar atenção para o tema, as empresas acabam produzindo mais e com isso, conseguindo mais espaço maior no mercado, o que melhora significativamente os resultados financeiros das instituições.
Ou seja, é necessário entender que disponibilizar cuidados em saúde possui um custo, mas não possuir um plano com ações de prevenção e atenção pode impactar muito mais no fim das contas. Sobretudo, é necessário que estas ações sejam abrangentes e que se busque, além de melhorar a saúde mental dos colaboradores, prevenir problemas de saúde mental que estejam relacionadas com o trabalho dessas pessoas.
Assim, é importante que o ambiente seja propício, com garantia de recursos e combate ao estigma e discriminação. Ainda de acordo com a OMS, uma boa estratégia para abordar o tema nas empresas é a seguinte:
- Evite remodelar os ambientes de trabalho para minimizar os riscos psicossociais e evitar que os trabalhadores sofram problemas de saúde mental.
- Reforce a sensibilização, as competências e as oportunidades para reconhecer e agir precocemente em questões de saúde mental, protegendo e promovendo a saúde de todos os trabalhadores. Isso pode ser feito com a conscientização de gestores e colaboradores.
- Apoie os trabalhadores com programas de saúde mental para que possam melhorar e continuar desenvolvendo seu trabalho.
Utilize a tecnologia a favor da sua empresa
Nesse contexto, emerge a Balança Safety Gestão de Saúde como uma solução pioneira que colabora com a saúde mental na produtividade e segurança do trabalho. Este dispositivo possui habilidade em gerar dados em tempo real. Tais dados abrangem informações como peso, altura, pressão arterial, batimentos cardíacos e IMC (Índice de Massa Corporal), constituindo uma abordagem completa para monitorar a saúde no ambiente de trabalho.
A abordagem da Safety não se limita apenas ao hardware. Acompanhando o dispositivo, um software intuitivo e acessível fornece as ferramentas necessárias para uma gestão empresarial eficaz. Esse aplicativo possibilita o acesso instantâneo a informações, empoderando os gestores a qualquer momento e em qualquer lugar. Além disso, o papel do médico ganha nova dimensão, assumindo um papel de gestor. Atuando de forma proativa, o médico previne riscos e aprimora a saúde dos colaboradores.
Um benefício adicional é a capacidade de registrar a evolução da saúde dos trabalhadores, criando um histórico que pode embasar campanhas internas, conduzidas pelo setor de Recursos Humanos, por exemplo. Diante de tal inovação, surge a pergunta: a sua empresa está interessada? Para obter mais informações, é possível entrar em contato com um dos nossos especialistas clicando aqui.
*Crédito da foto de capa: freepik