Além de cuidar da saúde dos colaboradores, a medicina preventiva nas empresas reduz custos e aumenta a produtividade no ambiente corporativo. Dados de um estudo elaborado pelo Ministério Público do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostram que entre 2012 e 2020, houve registro de 5,6 milhões de doenças e acidentes de trabalho no país. Além de impactar severamente a vida dos funcionários, ainda implicou na perda de 430 milhões de dias trabalhados. Os custos para as empresas são elevados, ultrapassando R$ 100 bilhões.
A saúde mental dos trabalhadores e trabalhadoras também sofreu prejuízos de acordo com a pesquisa. O estudo revelou que o total de auxílios-doença por ansiedade, depressão, estresse e outros transtornos mentais subiu de 224 mil, em 2019, para 289 mil em 2020. Ou seja, um aumento de 30% no ano da pandemia. Contudo, as empresas já entendem a urgência desta temática, tanto que uma pesquisa realizada pelo Serviço Social da Indústria (SESI) com 200 gestores apontou que 81% delas planejam investir na saúde dos colaboradores.
Em síntese, cuidar da saúde dos funcionários é uma decisão estratégica, uma vez que o colaborador consegue realizar suas entregas com mais foco e assertividade, o que garante ainda, a satisfação dos clientes. Isso gera fidelização e também a divulgação positiva da marca entre os clientes. Estar atento e criar um cronograma de cuidados com os funcionários é importante em qualquer organização, seja ela de pequeno, médio ou grande porte.
O que é medicina preventiva?
Atualmente, o modelo de saúde nos mais diversos locais é centrado na doença e não na manutenção da saúde como um todo. Como assim? Pode parecer absurdo, mas é exatamente isso. Ou você não conhece alguém que descobriu alguma doença em estágio mais avançado e não fazia ideia de que realmente tinha um problema? Hoje, 52% da população adulta possui ao menos uma doença crônica, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Vale lembrar que grande parte destas doenças poderiam ser evitadas com ações preventivas.
No entanto, o que vemos é o paciente sendo tratado quando a doença já está instaurada em seu organismo. Mas, a medicina preventiva está aí justamente para evitar que isso aconteça. O conceito surgiu ainda no século XX, como uma abordagem diferenciada da medicina tradicional. Dessa forma, a ideia era mudar o foco do tratamento de doenças para a promoção constante da saúde.
A medicina preventiva reduz também as implicações de possíveis problemas relacionados ao corpo e a mente e, ainda, traz mais qualidade de vida para as pessoas, que passam a ser protagonistas da própria saúde e mudam o seu cotidiano com a prática de exercícios físicos, por exemplo. A adoção de uma dieta saudável também faz parte do plano, bem como visitas periódicas ao médico.
Por que a gestão deve investir em medicina preventiva?
Entre os maiores problemas enfrentados pelas organizações está o absenteísmo, que são os atrasos e faltas injustificadas, além daquelas justificadas por atestados médicos. Há ainda o presenteísmo, quando o colaborador está fisicamente na instituição, mas com o pensamento longe.
Se o colaborador está com a saúde física e mental em dia, naturalmente terá bem-estar e assim estará mais disposto para realizar as tarefas cotidianas, com qualidade e agilidade. Ou seja, ao investir em medicina preventiva nas empresas, os gestores contarão com uma equipe mais produtiva, um clima organizacional melhor e tudo isso será revertido em mais lucros para a organização.
Para se ter uma ideia, um levantamento da empresa de recursos humanos Robert Half mostrou que 77,8% dos trabalhadores consideram a assistência médica como o benefício mais importante, especialmente no momento atual, de pós-pandemia. Portanto, é perceptível que as pessoas estão mais atentas com a própria saúde. Além disso, é importante considerar que os indivíduos passam a maior parte do dia no trabalho e precisam, assim, manter o equilíbrio entre os deveres corporativos, a saúde e a vida pessoal.
Como implantar medicina preventiva na sua empresa
Na hora de implantar a medicina preventiva para seus colaboradores na empresa é importante envolver alguns setores dentro da organização. Além da área de Recursos Humanos, os responsáveis pela segurança do trabalho também devem participar da conversa. Veja algumas ideias:
- Dados dos colaboradores: para começar, verifique todas as informações sobre a saúde dos seus funcionários. Entendendo isso, será possível saber exatamente quais recursos sua instituição precisa para implantar ações de medicina preventiva na empresa. Aqui, é bom analisar dados como: número de horas extras, quantidade de pessoas com doenças crônicas, os tipos de doenças, histórico de doenças familiares, hábitos alimentares e a prática regular de atividades físicas;
- Foque nas soluções: com os dados em mãos é hora de definir que medidas tomar. Por exemplo: sua empresa precisa de atividade laboral? Ações com foco em ergonomia? Ou quem sabe adequar a quantidade de tarefas diárias de cada colaborador e, assim, reduzir estresse e o montante de horas extras?
- Engaje os funcionários: de nada adianta implantar um excelente programa de medicina preventiva na empresa se não houver adesão dos trabalhadores. Assim, é importante realizar ações de conscientização sobre a importância desse movimento dentro da organização;
- Metrificação: após algum tempo de implantação, meça os resultados e veja o que está dando certo e o que precisa melhorar. Lembre-se que a estratégia pode ser modificada ao longo do processo e tudo deve ser feito com o objetivo principal de melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.
Soluções importantes para sua organização
Há algum tempo que os dados se tornaram um dos maiores ativos dentro de uma empresa. A informação traz agilidade nos processos rotineiros da organização, inclusive quando estamos falando em saúde dos colaboradores. Assim, cada vez mais, se busca aliar tecnologia aos cuidados do colaborador, uma das soluções da TeleWorld é a Balança Safety Gestão de Saúde.
O equipamento comunica em tempo real o estado de saúde do trabalhador, com informações referentes a peso, pressão arterial, batimentos cardíacos, índice de massa corporal, bioimpedância e oximetria. Os dados podem ser enviados aos profissionais de segurança ou médico do trabalho, por meio de notificações via sistema, e-mail, SMS ou diretamente no aplicativo mobile. A ferramenta facilita as medidas proativas de segurança no trabalho e medicina preventiva corporativa.
Outra inovação no meio corporativo é o Bafômetro BAS-20, que possui inteligência embarcada, com captura de imagens dos funcionários para identificação do usuário por meio de crachá, matrícula ou QrCode. Todos os dados ficam armazenados em uma plataforma web e podem ser gerenciados a qualquer hora e de qualquer lugar, de maneira centralizada ou individual. Além disso, o equipamento está em acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
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